Tô pensando seriamente em partir pro YouTube

O rascunho já começou direto na TV: quando a GloboNews me chamou pra fazer parte do grupo beta do #NaRua, percebi que por maior que seja a minha vontade de escrever, colocar meu lindo rosto numa tela seria um processo bem natural resultante de muitas coisas pra falar. Nunca imaginei que meus rascunhos audiovisuais seriam na Globo, claro, mas quando me vi ali na tela do computador levando uma mensagem importante pras pessoas, entendi que não dava pra correr.

Mas calma, vamos caminhar primeiro. Depois a gente corre.

Eu consumo YouTube diariamente há pouco mais de um ano. Sigo alguns youtubers famosos, assisto todo dia no café-da-manhã pelo smartphone. Minhas refeições matinais são sempre bem servidas e feitas com calma, o que propiciou esse ritual matinal.

Oras, eu escrevo. Minha paixão é a escrita e tenho absoluta certeza que escrevo melhor do que falo. Mas estamos em 2016 e o conteúdo hoje é o vídeo. Lembro de há uns 8 anos atrás ter escutado numa agência de publicidade onde trabalhei: “uma imagem vale mais que mil palavras, imagina só uma imagem se mexendo e com som?”. Fiquei pensativo.

Durante o ano inteiro cogitei essa possibilidade. Desde o vídeo “inconsciente coletivo” do Site da Baixada, passei a me questionar se deveria ou não dar esse passo. E a audiência? E o esforço valeria a pena? E os custos? E o tempo? E isso? E aquilo? Só terei respostas fazendo.

Quando vejo pessoas que me inspiram, a maioria está de frente pra uma câmera, mesmo sem serem as melhores do mundo pra isso. São pessoas que têm uma mensagem bacana pra sociedade, que fazem a gente refletir, se divertir ou discutir algum tema. E o que não me falta é assunto pra conversar com as pessoas. Eu tenho um rolê legal demais pra ser só meu e a cada dia que passa sinto mais necessidade em mostrar isso pra galera. Viram o vídeo que gravei lá em Paulo de Frontin? Assunto mega sério, mas abordado de um jeito leve. E teve a entrevista do Dadinho também, que é uma linha que desejo seguir: bem informal, dando foco no entrevistado. Ah, e ainda teve a vez que eu vesti a carapuça de apresentador e fiz um vídeo especial sobre os três meses de Shopping Nova Iguaçu.

Uma coisa é certa: entrar no YouTube motivado pela grana é impossível. Conheço alguns caras muito bons que estão longe de conseguir ganhar uma grana por lá. Inclusive tem um bocado de youtuber famoso que não ganha muita grana não – tudo tem a ver com engajamento, com umas variáveis do algoritmo oculto do Google…

Penso que se for pra fazer conteúdo pro YouTube, que seja algo que me represente de verdade. Que não seja fake. Que seja algo que acrescente na vida das pessoas ou pelo menos seja um entretenimento de qualidade. O que eu me vejo fazendo é “conteúdo com sorriso no rosto”, como gosto de dizer. Andei experimentando isso no Facebook em 2016 e talvez seja a hora de levar isso pra novos campos.

A nova geração não tem preguiça de ler. Mas diante da possibilidade de consumir conteúdo em vídeo, oras, todo mundo acaba preferindo esse formato.

Novos tempos, novas formas de entregar conteúdo!

Quem quiser descobrir minhas aventuras no Youtube, o link é:
https://www.youtube.com/channel/UCX8FDhkxNt6qOldBPhH57yQ